segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

La verdad

Na Europa, diariamente donos de restaurantes mais simples rumam em direção às vinícolas vizinhas com garrafões para abastecê-los com vinho e servi-lo aos seus clientes --ou manter em seus estabelecimentos barricas trazidas das vinícolas locais. Desviam, assim, dos altos custos de engarrafamento (rolha, garrafa e rótulo) e distribuição.

Coisa que se repete desde a Antiguidade, quando, a rigor, não existiam restaurantes como os que conhecemos hoje. O principal atrativo dos seus ancestrais de então, as tavernas, era justamente... o vinho (ou a cerveja) da casa. E desde então se manteve o hábito, nas regiões vinícolas, de oferecer o vinho local, e a preços mais em conta.

Aqui no Brasil, o vinho da casa chegou como "sinônimo de porcaria", como diz Arthur Azevedo, diretor-executivo da Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo. Eram vinhos de má qualidade vendidos a um preço muito baixo.

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